Objectivos da AJSP

Os jogos de simulação são uma actividade pouco conhecida dos portugueses em geral, mas já existem há algum tempo em Portugal.  Esta actividade, na sua vertente especificamente destinada ao meio castrense e tendo por finalidade a instrução e o aperfeiçoamento táctico, é já antiga no nosso país.

A mesa de jogo com a representação topográfica da região das linhas de Torres Vedras, que pertenceu a um oficial português do século XIX e que se encontra em exposição no Museu Militar de Lisboa, é a tradução - também oitocentista – da utilização das regras do Kriegspiel prussiano em Portugal.

Hoje os jogos de simulação são de cariz mais virado para a ocupação dos tempos livres, tanto de civis como de militares, e com propósitos mais pacíficos e ligeiros do que os anteriormente mencionados. Esses são os objectivos existentes entre os membros da AJSP, sendo de registar que o crescimento e a sua divulgação datam dos meados dos anos setenta.

A este facto não terá sido estranho o aumento do interesse por hobbies relacionados com a temática militar, como o modelismo ou o coleccionismo, os quais antecederam temporalmente (anos sessenta) o despertar dos jogos de simulação de guerra.

Localização do Espaço de Encontro da AJSP

O Espaço de Encontro (EE) situa-se na Alameda dos Moinhos, nº 4 RC/ esq., Alfragide

Campeonato de Portugal de AIM/DBM, 7 edições   (desde 1997 a 2003), Livros 1 a 4

Grande Prémio Cidade de Almada, 4 edições   (desde 1999 a 2002), Livros 1 a 4

Taça de Portugal - DBM, 6 edições   (desde 1999 a 2002), Livros 1 a 4

Torneio Clássico de DBM, 2 edições   (2002, e 2004) , Livros 1 e 2

Torneio D João I de DBM, 1 edição     (2003), Livros 3 e 4

Troféu Ulisses, 4 edições, 3000 aC / 835 aC

Troféu Viriato, 4 edições, 834 aC / 25 aC

Troféu César, 2 edições, 24 aC / 493 dC

Troféu Pelágio, 4 edições, 494 dC / 1071 dC

Troféu Nuno Álvares Pereira, 5 edições, 1072 dC 7 1500 dC

Convenção de Jogos de Costa da Caparica, 1 edição, Livros 1 a 4

Torneio Águia Imperial - DBA, 3 edições

Torneio Aljubarrota - DBA, 1 edição

“A necessidade de reforçar, no novo cenário, a vontade colectiva de defesa, garantindo .... Que se renova o vínculo entre a cidadania e o espírito de segurança e defesa, com especial atenção para a formação cívica das novas gerações.” - In Conceito Estratégico de Defesa Nacional (Resolução do Conselho de Ministros no 6/2003), no título 3.2 sobre o enquadramento nacional da defesa.

Daqui decorre que as Forças Armadas de Portugal, no âmbito das suas missões de promoção da cultura de defesa nacional, têm por direito a função de contribuir para a consciencialização dos cidadãos para os valores e problemas de segurança e defesa.

Ora, sendo os Museus de Marinha e Militares os instrumentos culturais mais poderosos de transmissão dessa cultura de defesa junto dos cidadãoslegitimo defendermos que a Direcção do Museu de Marinha possa orientar actividades de extensão educativa em tempos livres, com jovens voluntários que realizem actividades relacionadas com as causas do Mar.

Estando já há alguns anos estas actividades a decorrerem com sucesso, juntando jovens voluntários em tempos livres, animados pelo Grupo de Amigos do Museu de Marinha e pelas associações de cidadania e cultura suas associadas, todas em coordenação com o Museu de Marinha, julgamos ser oportuno propor ao Almirante CEMA que apoie institucionalmente estas actividades, atribuindo-lhes um estatuto idêntico ao que as Armadas dos países nossos aliados na Europa estabeleceram com os seus “Sea Cadet Corps”.

Acresce que estas associações de jovens assim intituladas em todo o mundo ocidental e enquadradas pelas respectivas marinhas nacionais, cada uma de acordo com o regime legal para as organizações juvenis do seu país, constituem hoje um movimento internacional de grande prestígio e aceitção intitulado também “Sea Cadet Corps”.

A parceria de associações da sociedade civil a seguir identificada, organizou de alguns anos a esta parte, Serviços Educativos e de Investigação, também de seguida nomeados, já em funcionamento, a trabalharem em articulação com o Museu de Marinha e com trabalho sistemático em tempos livres, desenvolvido com jovens em idade escolar, através de protocolos com Escolas Básicas e Secundarias.

Em concreto estão a ser desenvolvidas actividades de formação de Vela, Marinharia, Nautimodelismo, Formação Cívica, História Naval e Encenação de Recriações Históricas.

Temos organizados Departamentos com técnicos especializados disponíveis para iniciar actividades com jovens nos domínios de Navegação de Recreio, Arqueologia Subaquática, Manobra e Segurança no Mar, Gestão de Recursos a Bordo, Símbolos e Figuras de identidade nacional, Cerimonial Militar-Naval, Jogos de simulação Militares-Navais.

Das Associações parceiras e Departamentos já em funcionamento destacamos:

GRUPO DE AMIGOS DO MUSEU DE MARINHA

- Departamento de História e Cultura Naval

Coordenador: Dr. Ortigão Neves, antigo Presidente da Direcção do GAMMA

LIGA DOS AMIGOS DO MUSEU MILITAR

- Departamento de Geoestratégia

Coordenador: Coronel Fernando Pinto Simões - Regeu esta cátedra no Instituto de Altos Estudos Militares

- Departamento de História da Arte

Coordenadora: Dra Helena Maciel - Licenciada em História da Arte

- Departamento de Conservação e Restauro

Coordenador: Dr. Luís Rufino - Licenciado em Conservação e Restauro

- Departamento de Cerimonial Militar

Coordenador: Major António Mendonça - Secretário da Direcção da Liga dos Amigos do Museu Militar

Técnico do Museu Militar de Lisboa

- Departamento de Heráldica Militar

Coordenador: Dr. Miguel Sanches de Baêna - Licenciado em História, especialista de Heráldica

ASSOCIAÇÃO DE JOGOS DE SIMULAÇÃO DE PORTUGAL

- Departamento de Jogos de Simulação Militares-Navais

Coordenador: Sr. João Sobreira Diogo - Presidente da Direcção da Associação de Jogos de Simulação de Portugal AJSP

Ao contrário do que aconteceu com os pioneiros de há três (ou mais) décadas atrás, os entusiastas deste passatempo têm hoje em dia à sua disposição no mercado uma enorme variedade de material necessário à realização dos jogos, não só as figuras e os modelos, como também o material cénico e, sobretudo, a informação especializada e um número variado de regras de jogo.

Apesar da maioria destas regras se encontrar em língua inglesa, ou francesa, o que pode constituir um óbice para alguns, a investigação histórico-militar e técnica posta na sua realização e os períodos por elas abrangidos excederia talvez a imaginação mais ousada do jogador de há vinte ou trinta anos, obrigado a "cozinhar" as suas próprias regras para a simulação de batalhas na época Napoleónica ou na época da Segunda Guerra Mundial.  

Assim podemos resumir os jogos de simulação como a ponta de um iceberg, em que o gosto pelo estudo e investigação histórica, pela construção de maquetes, pela pintura de modelos, ou pelo estudo das cores utilizadas (na Antiguidade e na Idade Média), em muito nos fazem ultrapassar os meros aspectos lúdicos, transformando-os em excelentes auxiliares educativos em diversas disciplinas curriculares.

Actualmente a AJSP reúne um conjunto de jogadores com interesses variados, mas com conhecimentos históricos específicos, que permitem que os seus membros superem o simples desejo de jogar e que em muitos casos sejam o foco de tertúlias temáticas.

INAUGURAÇÃO do NOVO ESPAÇO DE ENCONTRO da AJSP

27 de JUNHO 2004

A AJSP, concretizou mais um dos seus projectos, um Espaço de Encontro melhor e menos dispendioso.

Assim no dia 27 de Junho os associados foram convidados a reunirem-se num primeiro dia de jogos do novo Espaço de Encontro na Rua Possidónio da Silva Nº194 A.

Compareceram os que quiseram, e tivemos algumas novidades, além de encontrarmos um companheiro do antigo Lobo Branco, tivemos um cenário do Senhor dos Anéis (O túmulo de Balin), um de navais com as regras Seakrieg, (a 1ª batalha de Savo Island), e a apresentação de umas novas regras para Antiguidade e Idade Média com o nome de Arcane Warfare.

Claro que tivemos também os velhinhos Napoleónicos (SHAKO), e a já regular Guerra Civil Americana (Bloody Angel).

Tem esta Associação a finalidade de levar a bom porto a tarefa de investigação , dos passos mais importantes da História da várias Nações que constituem hoje os vários povos que habitam o nosso planeta, transpondo-os para a mesa de jogo, de forma a serem interpretados pelos vários elementos da Associação.

4 de Setembro de 1996, 1ª Direcção da AJSP