Navio Galera

No caso das galeras, e da galeaça, estes navios tinham duas guarnições separadas: combatentes e remadores, que não misturavam funções.

Assim, as galeras podem mudar de remos para vela e vice-versa sem terem qualquer impedimento de tiro na jogada em que executam tal manobra.

Mover a remos

As galeras e alguns dos navios pequenos podem utilizar remos para se moverem. Isto dá uma possibilidade adicional e permite que se movimentem em qualquer direcção independentemente da direcção do vento.

Os navios quando se movem a remos podem alcançar uma velocidade máxima equivalente à sua velocidade de combate (battle sails), ou seja, dois movimentos.

Tal como os tiny ("T" muito pequenos), quando um navio se move a remos pode virar antes e depois de cada movimento, dentro dos seus limites de curvatura.

Quando a remos e em  velocidade de  manobra (um movimento), o navio pode mover excepcionalmente entre 1UD e o seu máximo de deslocação.

No entento, quando um navio está a remos, excepto as galeras, ao fazerem tiro têm uma penalização de -2, porque a guarnição está empenhada nos remos e não noutras tarefas.

Sempre que um navio pretenda alterar de vela para remo, ou vice-versa, não pode disparar nesse turno de activação, mais uma vez, excepto as galeras.

Os navios quando utilizam as velas, estão sujeitos às regras de vento.

Navio Canhoneira

No caso destes muito pequenos navios (tiny), equipados com um canhão ligeiro com carronadas, podem mover-se em qualquer direcção quando a remos e curvar até 180º (inverter) se necessário.

Não têm campo de tiro limitado e toda a zona em seu redor é campo de tiro válido.

Cumprem as regras de passagem de remo a vela, vice-versa e de tiro, tal como os xavecos.

Reboque

Um navio pode ser rebocado no mar, num rio, ou baía.

Em rios e baías, considera-se que os navios são rebocados em manobra por pequenos escaleres próprios, ou locais. O navio rebocado tem de estar parado, para declarar que vai ser rebocado. Pode rodar inicialmente em qualquer direcção e mover 1 UD no turno de activação. Para parar de ser rebocado, se libertar ou recolher os escaleres, tem de estar parado um turno.

Um navio pode rebocar outro navio no mar. Para tal, considera-se o equivalente a uma manobra de abordagem. A distância tem de ser menos de 3UD para declarar o reboque. Se tiver sucesso no teste de perícia os dois navios ficam alinhados e presos. Na activação seguinte do rebocador os dois navios começam a se deslocar ligados, com uma penalização de - 2UD por movimento. O máximo de velocidade de reboque é velas de combate.

O rebocador tem de ter dimensão para efectuar um reboque de longo-curso no mar. O navio rebocado pode soltar-se em qualquer momento da activação do rebocador, ou sua.